Saiba mais sobre a Igreja Perseguida na Arábia Saudita
ARÁBIA SAUDITA (2º) - O rei Abdullah da Arábia Saudita propôs ontem organizar um diálogo que conte com o Islã, o Cristianismo e o Judaísmo. "A ideia é que eu peça aos (representantes) de todas as religiões monoteístas para se reunirem com os seus irmãos na fé", declarou o soberano ao receber os participantes num seminário em Riade sobre o diálogo das civilizações entre o mundo islâmico e o Japão.
Citado pela agência oficial SPA, o rei Abdullah disse que os ulemás sauditas deram "luz verde" ao seu projeto e acrescentou que pretende consultar os muçulmanos de outros países do mundo.
Nos planos do rei Abdullah está a reeducação de 40 mil imãs (clérigos muçulmanos que convocam os fiéis para orações) em um esforço para conter a militância política islâmica e encorajar moderação e tolerância na sociedade do país. Detalhes dos planos foram revelados no influente jornal saudita "Al-Sharq al-Awsat" ( leia mais).
Sonho de paz
O soberano saudita, que ostenta o título de "servidor das duas santas mesquitas", em Meca e Medina, disse ter abordado o seu projeto, que afirma alimentar há dois anos, com o papa Bento 16 durante o seu encontro em novembro passado, no Vaticano.
"Queria visitar o Vaticano", disse o rei, que agradeceu ao papa "por este encontro inolvidável, um encontro de homem a homem".
"Propus-lhe esta idéia", acrescentou. "Estou me empenhando num diálogo intercultural e inter-religioso, cujo objetivo é a coabitação frutuosa e pacífica entre os homens e os povos, e a importância da cooperação entre cristãos, muçulmanos e judeus para a promoção da paz, da justiça e dos valores espirituais e morais", disse o rei saudita.
Leia mais sobre as iniciativas de diálogo entre muçulmanos e cristãos, aqui. E conheça também o trabalho desenvolvido pela Portas Abertas nesse sentido.
Fonte: Missão Portas Abertas
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