terça-feira, 20 de maio de 2008

Parada reforçará tom político e aprovação do PL 122/06

BRASIL - A Parada do Orgulho de Gays, Lésbicas, Bissexuais e Transgêneros (GLBT) em São Paulo será marcada este ano por um tom político em favor da aprovação do PLC 122/06. Atualmente o projeto aguarda deliberação da Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado. Para reforçar a pressão sobre os senadores, os organizadores da manifestação que acontece domingo, a partir do meio-dia, na avenida Paulista, pretendem levantar um clamor popular.

A parada, que reuniu 3,5 milhões de pessoas na última edição, vai protestar contra a interferência da religião nas decisões políticas e jurídicas do País. Uma das principais bandeiras levantadas pelo tema "Homofobia mata! Por um estado laico de fato" é a aprovação do Projeto de Lei 122/06, da Câmara dos Deputados.

"A Parada é política", afirma o presidente da Associação da Parada do Orgulho GLBT (APOGLBT-SP), Alexandre Santos. "Existe também uma festa, mas o tom é político.

"O projeto criminaliza a homofobia e pune quem discriminar homossexuais em espaços públicos, privados, no ambiente de trabalho ou impedir a expressão de afetividade entre pessoas do mesmo sexo. Na prática, também criminaliza a pregação de trechos da Bíblia, do Alcorão e da Torá.

Alexandre Santos diz que a parada pode sensibilizar deputados e senadores para que assegurem os direitos dos gays. "O Congresso não pode ser confundido com o púlpito de uma igreja", afirma ele. "A lei deve servir a crédulos e incrédulos. O Estado precisa ser o maior protetor dos nossos direitos.

" O PL 122/06 já foi aprovado na Câmara, mas teve a votação adiada no Senado na última quinta-feira (15 de maio) por pressão de líderes religiosos. Para saber como protestar contra a aprovação deste projeto e conhecer suas implicações no dia-a-dia das comunidades cristãs, clique aqui.

Fonte: Site da Missão Portas Abertas

COMENTÁRIO DO BLOG

Se esse projeto for aprovado pelo parlamento brasileiro, teremos um "ditadura gay", visto que eles poderão dizer tudo que quizerem, porém as outras pessoas não terão mais a liberdade de expressão.

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