GERAL - A Coréia do Norte se mantém no topo da lista de Classificação de países por perseguição da Portas Abertas pelo sexto ano consecutivo. Não há nenhum outro país no mundo onde os cristãos estejam sendo perseguidos de modo tão horrível.
A Arábia Saudita se mantém no segundo lugar, seguida de perto pelo Irã. Em quarto lugar estão as Maldivas. O islã é a religião majoritária em seis dentre os 10 primeiros: Arábia Saudita, Irã, Maldivas, Afeganistão, Iêmen e Uzbequistão.
Três países têm os governos comunistas: Coréia do Norte, Laos e China. O Butão é o único país budista dentre os 10 países mais perseguidores. A novidade na lista é o aparecimento da Palestina, onde um cristão foi assassinado e vários outros foram presos, interrogados e agredidos por causa da fé em Jesus. O Nepal, que deixou de ser uma nação hindu, saiu da lista.
Na quinta posição está o Butão, que subiu algumas posições nos últimos sete anos, principalmente porque a Somália e o Iêmen tiveram uma diminuição na perseguição. Em sexto vem o Iêmen, cuja posição não mudou apesar de haver uma pequena queda na perseguição.
O Afeganistão subiu, do décimo lugar para o sétimo por causa de vários incidentes registrados em 2007 contra cristãos. A situação da liberdade religiosa no Laos mudou pouco, apenas uma posição, do nono para o oitavo. Dois novos países entraram nos dez mais: Uzbequistão e China.
O estado de liberdade religiosa para os cristãos se deteriorou em 2007 na Coréia do Norte, Afeganistão, Paquistão, Líbia, Jordânia, Belarus e nos territórios palestinos. Até mesmo mais cristãos foram presos na Coréia do Norte em 2007; muitos foram espancados, presos, torturados, ou mortos por causa de suas convicções religiosas no reino de ermitão.
No Afeganistão, o principal incidente foi o seqüestro de 23 cidadãos sul-coreanos em julho de 2007, que deu ao país uma posição pior do que em 2006, além de outros incidentes que também contribuíram para isso.
No Paquistão, a influência de fanáticos muçulmanos nas forças de segurança e na polícia aumentou. Isso significa que os cristãos, em geral, estão sendo mais observados do que antes. Aumentou o número de ataques contra igrejas, casas cristãs e outros lugares nos quais os cristãos se reúnem.
A Palestina é nova na Classificação. Lá, um cristão foi assassinado e outros foram presos, interrogados e agredidos por causa da fé cristã.
Houve mudanças para melhor na Somália, no Vietnã, em Mianmar, na Etiópia, na Colômbia e no Nepal. A maioria deles tem tido uma melhora considerável na liberdade religiosa.
Durante o ano passado, não recebemos notícias de cristãos sendo mortos, agredidos ou seqüestrados na Somália, como havia acontecido ao longo de 2006. Entretanto, o islamismo é a religião nacional, e a pressão social no que diz respeito às tradições islâmicas é forte.
O Vietnã está em transição. Denominações inteiras, e diversas igrejas domésticas receberam permissão para operar, ou o registro. Entretanto, ainda há prisioneiros religiosos, sabe-se de um cristão que foi assassinado, e as regiões tribais experimentam um grau maior de restrição, se comparadas às áreas urbanas. Mas, de um modo geral, a Igreja tem gozado de mais liberdade do que nunca.
Em Mianmar, o número de cristãos presos em 2007 foi menor do que no ano anterior. O número de cristãos mortos na Etiópia também foi consideravelmente menor do que em 2006.
Recebemos relatos de prisões e opressão de cristãos na Colômbia, embora a descrição feita pela mídia sobre os cristãos protestantes não seja tão negativa quanto antes.
O Nepal saiu da Classificação de países por perseguição. Em janeiro de 2007, o país teve uma nova Constituição, na qual permanece proibido apenas o proselitismo. O país não é mais um reino hindu. Os cristãos gozam de diversas liberdades, e a Igreja no Nepal está crescendo rapidamente.
Em breve colocaremos à disposição neste site a relação completa dos 50 países que integram a edição de 2008 da Classificação de países por perseguição, assim como o novo mapa, devidamente atualizado.
Fonte: Missão Portas Abertas
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário